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Terramicina Mais 50 mL

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A oxitetraciclina é um antibiótico de amplo espectro altamente ativo contra um grande número de microrganismos gram-positivos e gram-negativos. 

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Descrição

O Terramicina® mais é uma solução injetável, estéril e pronta para uso à base oxitetraciclina associada ao diclofenaco. A oxitetraciclina é um antibiótico de amplo espectro altamente ativo contra um grande número de microrganismos gram-positivos e gram-negativos. O diclofenaco é um anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) com ação contra febre, dor e inflamação.
Essa associação possibilita uma ação potente contra um grande número de agentes microbianos causadores de infecção e também a melhora do bemestar animal de forma prática e segura.

Composição

Cada 100 mL:
Oxitetraciclina (dihidratada)……………………………………………………………..20,0 g
Diclofenaco de sódio…………………………………………………………………………… 1,0 g
veículo q.s.p. …………………………………………………………………………………100,0 mL

Indicações

Terramicina® mais é indicado no tratamento de infecções associadas à Pasteurella multocida, Klebsiella pneumoniae; Moraxella bovis; Escherichia coli, Arcanobacterium pyogenes, Fusobacterium necrophorum; Staphylococcus aureus; Streptococcus agalactiae; Streptococcus dysgalactiae; Streptococcus uberis; Corynebacterium bovis;
Dermatophilus congolensis; Dichelobacter nodosus e Salmonella Typhimurium, assim como o combate à febre, dor e inflamação em bovinos.

Posologia e modo de usar

Terramicina® mais deve ser administrado, em dose única, pela via intramuscular profunda na dose de 1 mL para cada 10 kg de peso corporal (equivalente a 20 mg de oxitetraciclina e 1 mg de diclofenaco sódico por kg). Não devem ser injetados mais de 10mL em um mesmo local.

  • Administrar produtos injetáveis preferencialmente na região dianteira do animal. Desta forma, evitam-se danos nos cortes nobres e se assegura a qualidade da carne ao consumidor.
  • Seguir os procedimentos-padrão de antissepsia e assepsia antes de administrar o produto.
  • Agulha recomendada: 40×12. • Utilizar somente agulhas estéreis.

Advertência: as subdosagens podem facilitar o desenvolvimento da resistência e interferir na eficácia do tratamento.

Contraindicações: não administrar o produto em animais que apresentem hipersensibilidade a qualquer um dos componentes presentes na composição.

Não administrar em animais com ulcerações gástricas e/ou intestinais ou portadores de disfunção renal.

Período de carência e precauções

Bovinos. Abate: o abate dos animais tratados com este produto somente deve ser realizado 16 dias após o tratamento. Leite: não indicado para uso em fêmeas leiteiras lactantes produzindo leite para consumo humano.

Não administrar o produto com prazo de validade vencido. Obedecer a dosagem indicada para uso do produto.

Somente o médico-veterinário está apto a fazer alterações na dosagem ou no regime de tratamento recomendados para o uso do produto.

Observação: Terramicina® mais pode se tornar escuro com o tempo, porém sua atividade permanece inalterada.

Apresentação

Frascos de vidro contendo 20 e 50 mL.


CURE

 

Doença respiratória bovina – (DRB)

O que é?

A doença respiratória bovina ou mais conhecida como “pneumonia”, é resultado do desequilíbrio das defesas naturais do animal, associado a fatores externos, tais como: transportes, poeira, sazonalidade, agrupamento de animais, inversões térmicas, etc. Além disso, é causada por diversos agentes infecciosos, como vírus e bactérias.

Os principais agentes infecciosos envolvidos no complexo da DRB são: os virais – vírus sincicial respiratório bovino (BRSV), vírus da parainfluenza tipo 3 (PI3), vírus da rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e vírus da diarreia viral bovina (BVD); e as bactérias – Mannheimia haemolytica, Mycoplasma bovis, Pasteurella multocida e Histophilus somni.

Como detectar a doença?

Os primeiros sinais a serem notados são a perda de apetite, leve depressão, mucosa nasal ressecada e, às vezes, com secreção serosa. Por isto, nesta fase, os animais se distanciam dos demais, apresentando sinais como cabeça baixa, vazio afundado e tosse. Em seguida, a temperatura retal se eleva a mais de 40,0 °C, caracterizando um quadro de febre. Outros sintomas que podem ser observados são: lacrimejamento, corrimento nasal purulento e dificuldades respiratórias.

É muito importante que a doença seja detectada nos estágios iniciais, quando o trato respiratório ainda não está totalmente afetado. Desta forma, devemos prestar bastante atenção à presença de animais deprimidos, com o vazio afundado e separados do rebanho, tratando-os imediatamente.

A necropsia é imprescindível para um diagnóstico correto, pois, muitas vezes, os sinais clínicos da pneumonia são confundidos com casos de ingestão de objetos pontiagudos (reticulo pericardite traumática).

Como tratar?

Reconhecimento precoce da doença e tratamento com antibióticos de longa ação (como Terramicina® mais), são essenciais para o sucesso terapêutico. A dose de Terramicina® mais indicada é 1 mL para cada 10 kg de peso corporal, pela via intramuscular profunda, e não devem ser injetados mais de 10 mL em um mesmo local.

No caso, de animais confinados que já estejam no terço final (>60 dias), a opção é um antibiótico eficaz e com baixa carência, como Excenel®. A utilização de terapia de suporte com vitamina C injetável pode auxiliar na recuperação dos animais. Com detecção tardia da doença, as chances de recuperação diminuem e pode haver aumento de casos crônicos e mortes.

Como evitar?

As pneumonias bacterianas são normalmente secundárias a uma infecção respiratória viral primária*. Portanto, o controle de infecções virais pode auxiliar na prevenção das pneumonias bacterianas e, para este controle, é recomendado o uso de vacinas atenuadas (vírus vivo), pois proporcionam rapidamente uma boa resposta imune. Pergunte a seu veterinário sobre CattleMaster® 4 e a vacina intranasal Inforce 3.

Extraído e adaptado do BeefPoint. Autores: Everaldo Dutra (Professor Adjunto do DAPSA, Unesp, Campus de Araçatuba, SP) e Luiz Carlos Louzada Ferreira (Médico-veterinário autônomo, Campo Grande, MS). Literatura consultada para onfalite: Riet-Correa et al. 1998. Doenças dos ruminantes e equinos. Editora Universitária, Pelotas, RS. 658 p.

 

Problemas de casco (Pododermatites)

O que são?

São diversas afecções que acometem as diferentes regiões dos cascos dos bovinos. Podem ter diversos fatores predisponentes, tais como: deficiências e desequilíbrios nutricionais, corpos estranhos, tipo de piso, traumas, comportamento e infecções. Todos estes fatores contribuem para a penetração e proliferação de bactérias que causam podridão dos cascos e agravamento do problema inicial.

Como detectar a doença?

Animais com problemas de cascos são facilmente identificados porque relutam em caminhar, afastam-se dos demais e apresentam claudicação (“manqueira”) do membro afetado. Além destes sinais típicos, a temperatura corporal pode elevar-se acima de 40 °C, a coroa do casco pode apresentar-se avermelhada, inchada e mais quente do que outras partes do corpo. Muitas vezes observa-se a presença de lesões ulcerativas (“feridas”) entre os cascos, os quais possuem um tecido necrótico (“podridão”) e mau cheiro, que pode conter sangue, pus ou corpos estranhos.

Em casos extremos, uma ou ambas as unhas podem cair. Nos casos de tiloma (“gabarro”), uma massa composta de tecidos moles e pele, cresce entre as unhas, atrapalhando a locomoção normal do animal, e pode romper-se, tornando-se uma área de intensa contaminação bacteriana, com posterior acometimento por bicheiras.

Como tratar?

O primeiro passo no tratamento de problemas de cascos consiste em conter o animal adequadamente, lavar bem o local afetado com água e sabão e limpar a lesão com material específico de casqueamento, removendo todo o tecido necrosado (“podre”). Este procedimento é popularmente conhecido como “toalete do casco”, que também serve para corrigir o casco e tirar a pressão da pisada do local da lesão. Após este procedimento, realizar a desinfecção da lesão com solução de bicarbonato de sódio em água morna. Enxugar e avaliar a condição da lesão: se não houver ferida aberta (“carne viva”), aplicar Formoped® em toda a área limpa; se houver ferida aberta, aplicar Terra-Cortril® Spray no local. Em casos de ferida aberta muito extensa, recomenda-se protegê-la com uma bandagem feita com algodão hidrofóbico, faixa e esparadrapo.

O tratamento com antibióticos injetáveis e de longa ação também é muito importante para o sucesso terapêutico (como Terramicina® mais). A dose indicada é 1 mL para cada 10 kg de peso corporal pela via intramuscular profunda, e não devem ser injetados mais de 10 mL em um mesmo local.

Como evitar?

É extremamente importante estar sempre atento à nutrição (acidose), presença de objetos que possam causar ferimentos, tipo de piso e comportamento (sodomia), pois estes fatores podem levar a traumas iniciais nos cascos, que por menores que sejam, são porta de entrada para bactérias que levarão à podridão dos cascos.

Extraído e adaptado do BeefPoint. Autores: Everaldo Dutra (Professor Adjunto do DAPSA, Unesp, Campus de Araçatuba, SP) e Luiz Carlos Louzada Ferreira (Médico Veterinário autônomo, Campo Grande, MS). Literatura consultada para onfalite: Riet-Correa et al. 1998. Doenças dos ruminantes e equinos. Editora Universitária, Pelotas, RS. 658 p.

 

Diarreia

O que é?

As diarreias consistem na defecação de fezes amolecidas ou de consistência aquosa, em consequência de algum distúrbio intestinal (enterite), o qual pode ter diversas causas: infecções virais, bacterianas, por coccídeos, verminoses, intoxicações alimentares, entre outras.

As diarreias debilitam intensamente o animal, pois nestas condições, a absorção de nutrientes no intestino fica comprometida e a intensa eliminação de água através das fezes causa desidratação. A diarreia é extremamente importante em bezerros, pois é uma das principais causas da morte de animais nas primeiras semanas de vida.

Como detectar a doença?

Geralmente um pouco antes ou logo no inicio das diarreias, há um aumento da temperatura corporal (febre), superando 40 °C. Em seguida, inicia-se a defecação de fezes amolecidas (diarreia), muitas vezes bastante aquosas. Nesta fase, os animais podem apresentar sinais de fraqueza e desconforto abdominal severo, devido à tensão dolorosa. As fezes têm odor forte e podem conter muco, pedaços de mucosa ou mesmo grandes coágulos de sangue. Uma forma bastante simples de detectar o problema, sem precisar ver os animais defecando, consiste em observar o posterior e a cauda dos animais, os quais estarão bastante sujos de fezes.

Como tratar?

O tratamento das diarreias consiste na administração de antibióticos de largo espectro (como Terramicina® mais). A dose indicada é de 1 mL para cada 10 kg de peso corporal, pela via intramuscular profunda, e não devem ser injetados mais de 10 mL em um mesmo local. Em casos muito graves, o animal geralmente apresenta desidratação, e a infusão de soro hidratante é necessária.

Extraído e adaptado do BeefPoint. Autores: Everaldo Dutra (Professor Adjunto do DAPSA, Unesp, Campus de Araçatuba, SP) e Luiz Carlos Louzada Ferreira (Médico-veterinário autônomo, Campo Grande, MS). Literatura consultada para onfalite: Riet-Correa et al. 1998. Doenças dos ruminantes e equinos. Editora Universitária, Pelotas, RS. 658 p.

 

Infecções de umbigo (Onfalites)

O que é?

Infecção no umbigo dos bezerros é resultante de um manejo inadequado durante o nascimento. Os bezerros acometidos apresentam inchaço e dor no umbigo, eventualmente com presença de pus, febre, apatia e pelos arrepiados. Essas infecções podem levar a diversos problemas que retardam o crescimento ou causam morte, como diarreias, pneumonias, artrites e bicheiras.

Em decorrência da onfalite, podem surgir casos de infecções nas articulações dos animais (artrite e poli artrite) e abscessos hepáticos, podendo inclusive levar o animal à morte. A incorreta desinfecção umbilical também pode proporcionar uma porta de entrada para miíases e bicheiras.

Em levantamentos ocasionais para avaliar a eficácia da desinfecção do umbigo em propriedades de corte, situadas no Estado de São Paulo, até 35% dos bezerros apresentaram algum grau de infecção umbilical e eventualmente miíase.

Como detectar a doença?

Os sinais clínicos são caracterizados pelo aumento de volume, dor à palpação e, eventualmente, secreção purulenta. Na miíase ocorre, além do aumento de volume no local, o sangramento. O bezerro apresenta-se deprimido e afasta-se do rebanho. Quando há o envolvimento das articulações, em função do desenvolvimento de artrite ou poliartrite, os animais apresentam dificuldade na locomoção com claudicação. No caso em que há o desenvolvimento de abscessos hepáticos, somente a necropsia pode revelar a infecção.

Como evitar?

A prevenção, tanto das infecções bacterianas como das miíases, pode ser realizada satisfatoriamente, através da correta desinfecção umbilical com substância cáustica e que, preferencialmente, mumifique o cordão umbilical. Nesse sentido, solução de iodo a 5-10%, ácido pícrico (5%) ou mesmo produtos devidamente formulados, são eficientes quando a finalidade é realizar a cura do umbigo ao nascimento. A limpeza e corte do cordão, seguidos da aplicação, no seu interior, da substância; são operações necessárias para a correta desinfecção do cordão. A aplicação externa de repelente com larvicida ou a utilização de endectocida, evitam a miíase.

Como tratar?

O antibiótico de eleição para tratamento das infecções umbilicais e, eventualmente, artrites; é a tetraciclina (como Terramicina® mais). A dose indicada é 1 mL para cada 10 kg de peso corporal, pela via intramuscular profunda, e não devem ser injetados mais de 10mL em um mesmo local. Em caso de miíase, a utilização de um endectocida, como Dectomax®, facilita a recuperação, além da facilidade operacional.

Extraído e adaptado do BeefPoint. Autores: Everaldo Dutra (Professor Adjunto do DAPSA, Unesp, Campus de Araçatuba, SP) e Luiz Carlos Louzada Ferreira (Médico Veterinário autônomo, Campo Grande, MS). Literatura consultada para onfalite: Riet-Correa et al. 1998. Doenças dos ruminantes e equinos. Editora Universitária, Pelotas, RS. 658 p.

 
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